Fairy Tail Legend - RPG
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FP - Seat 2.0

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Mensagem por Strix Varia Seg Dez 15, 2014 1:57 pm

Dados pessoais:
Nome: Seat Alpheras
Idade: 18
Raça:Neo Demônio
Sexo: Feminino
Altura: 1.70
Peso: 56
Personalidade: Quando criança, Seat geralmente se portava como uma defensora da justiça, que colocava seus amigos e sua guilda acima de qualquer coisa. Porém, com a invasão e seu sequestro, sua personalidade foi distorcida, transformando-a numa mulher sádica, que finge ser algo que não é e adora ver o sangue de seus inimigos sendo derramados, bem como a expressão de desespero estampado em sua face. Há quem diga que ao final da batalha, Seat corta a cabeça de seus adversários para levá-la como troféu.
Aparência:
Spoiler:
Dados mágicos:
Magia: Macro
Descrição da magia:Macro é a maldição que possibilita seu usuário de controlar e ordenar os movimentos das pessoas por meio do pensamento. Macro também é capaz de forçar alguém a contar alguma informação ou segredo, por exemplo.
Magia secundária:
Descrição da magia secundária:
Arma inicial: Nightmare
Descrição da arma: Nightmare é uma espada no modelo rapieira, comprida e estreita com 10cm de cabo e 90cm de lâmina, totalizando 1m, com largura de apenas 2,5cm. Por estar sempre afiada, é extremamente perigosa até mesmo ao menor dos toques, há quem diga que a espada é amaldiçoada, pois seu fio nunca perde o corte.
Imagem da arma:
Spoiler:
Animal inicial:
Descrição do animal:
Imagem do animal:
Dados do personagem:
História:
Localização: Magnólia, Fiore.
Ano: desconhecido

- Força!
As dores do parto eram horríveis. Eram casados há 5 anos. Ela, uma dragon slayer que saiu de sua guilda, e ele, um mago sem rumo, que havia encontrado uma razão ao acaso.
A mulher gritava de dores, o marido nada podia fazer, apenas segurava sua mão como forma de consolo.
- Eu não consigo! - Gemia a mulher, fazendo o máximo de força que podia.
- Você tem que tentar! - Encorajava o homem, agora com uma de suas mãos quase quebradas devido à força exercida pela mão da esposa.
- Eu não aguento mais!
- Mais uma vez! - Insistia uma segunda mulher ali presente. - Um dois e -
Os três foram surpreendidos pelo choro de uma criança. A primeira mulher pendeu a cabeça para trás.
A segunda mulher pegava a criança, ainda ligada à mãe no colo. Enrolou-a em um pano azulado e a entregou a mulher.
- É uma menina. - Comentou a segunda mulher.
A criança chorava alto, uma prova de que era perfeitamente saudável. A mãe a aninhou nos braços, chorando e soluçando de felicidade. O pai abaixou-se e deu um beijo na testa da criança, orgulhoso.
- Ah, minha pequena... - Dizia a primeira mulher passando a mão no rosto da criança. - Sabes mais do que ninguém como sou amante das estrelas. E como prova de meu amor, eu a entrego ao céu. Seat Alpheras. Finalizou dando um beijo na testa da criança.
A segunda mulher pegou-a novamente, agora começando a limpá-la quando a primeira mulher cuspiu sangue, o que fez Seat chorar novamente. Cuspiu de novo, agora manchando as vestes, ela olhou para baixo, vendo o vermelho do sangue se misturar com o branco de seu vestido, olhou para a cabeça da mulher com a visão ainda turva, que demonstrava uma expressão de pânico e horror. Em seguida olhou para seu marido, que agora gritava algo incompreensível para ela e deitou sua cabeça no chão.
- Não deixe o cavalo fugir. - Proferiu por fim, fechando os olhos.

- Você já decidiu qual missão irá pegar? - Perguntava uma mulher de cabelos loiros, com um vestido longo  e arroxeado e um sorriso simpático no rosto.
- Não sei, estou esperando um trabalho interessante para fazer, os que têm parecem tão sem graça. - Respondia Andrômeda, apoiando o rosto na mão esquerda, fazendo bico.
- Você pode até esperar algo interessante, mas duvido que seu aluguel vá esperar também. - Comentou a azulada caminhando na direção oposta.
- Nem me fale Vega... - Suspirou abaixando a cabeça no balcão.
Depois de um certo tempo pensando, Andrômeda levantou a cabeça novamente, levantou-se do banco e saiu da guilda, afinal de contas, ela precisava tomar um pouco de ar.
Caminhava pelas ruas de Magnólia, dos dois lados, vendedores e comerciantes entre outras pessoas praticavam seu trabalho, as crianças brincavam na rua e o sol estava forte no céu limpo. Tudo parecia na mais correta ordem.
A rosada ouviu um certo burburinho atrás de si, e ao olhar para trás, viu um homem, com mais ou menos a mesma altura que a sua, correndo como um desesperado com alguns feirantes atrás.
- Ladrão! - Gritava um dos feirantes.
Prontamente Andrômeda abriu os braços numa tentativa de impedir que passasse, mas ela não contava com uma pilha de caixas 3 metros a sua frente.
O homem, vendo a "barreira", aproveitou-se das caixas que estavam a sua direita e as usou como escada, pulando sob a cabeça de Andrômeda na diagonal e caindo com segurança em uma tenda.
Andrômeda, não perdendo a oportunidade, seguiu a mesma linha de raciocínio e correu atrás do ladrão pelos telhados da cidade.
- Ei - Gritava para o ladrão, que ao perceber que estava sendo seguido, logo tratou de "atrasar" a garota, lançando vários pombos em sua direção.
- Pombos? - Murmurou a garota, não entendendo o propósito de aqueles pássaros aparecerem de repente, ignorou a situação e logo continuou sua perseguição. Desviou com certa facilidade de outros pássaros pequenos, chegando a correr mais rápido atrás do homem.
Ao pular de um telhado para o outro, aproveitou para tentar derrubá-lo.
O ladrão, sendo acertado por uma rajada de vento, caiu em cima de algumas caixas e Andrômeda aproveitou a oportunidade para segurá-lo.
Caiu sentada em cima das costas do homem, segurando seus para trás de modo que não conseguisse escapar.
- Quem é você e o que pensa para ficar bagunçando a cidade dos outros?
- Me larga! Eu não fiz nada! - Protestava o homem, tentando se soltar.
- Como se eu fosse acreditar na sua palavra. - Rebateu a rosada, levantando-se e o obrigando a levantar-se também. Mais ao longe, alguns mercadores se aproximavam.
- Obrigado senhorita. - Comentou um homem baixinho, vestido com um jaleco branco. - Nós cuidamos dele.
- Não foi nada. - Agradeceu Andrômeda, acenando até uma certa distância.
- Até que ele era simpático.
Meses depois Andrômeda estava sentada novamente no bar da guilda, com a cabeça abaixada, quando ouviu uma voz familiar.
- Sem álcool, por favor.
A garota levantou a cabeça e reconheceu quer aquela era a voz do ladrão que havia pego outro dia.
- Ei, você não é o ladrão das frutas? - Perguntou ainda sonolenta.
- Eu já disse que não roubei nada! - Protestou o loiro batendo a mão na mesa.
- Roubou sim, mas o que você está fazendo aqui?
- Nem adianta discutir com uma cabeça dura como você. - Comentou apertando as têmporas. - Eu entrei para a guilda, algum problema?
- Eu não sabia que a guilda agora aceitava ladrões. - Comentou virando a cabeça para o lado oposto.
- Ora, vejo que já se conhecem. - Comentava Vega, voltando com a bebida do homem.
- O conheço de roubo, isso sim. - Respondeu Andrômeda virando o rosto para a garota.
- Já disse que sou inocente!
- "sou inocente" "não roubei nada", francamente, você não tem uma desculpa melhor não? - Perguntava a rosada, levantando-se de vez para encará-lo.
- Desculpa? Você que fica pegando no meu pé, me chamando de ladrão. Mas no fundo está caidinha por mim. - Retrucou com um sorriso nos lábios.
- Não me faça rir domador de pombos. - Ironizou Andrômeda, já se preparando para desferir um soco.
- Vamos ver quem ri por último brisa de verão. - Rebateu o loiro, logo começando a abrir a mão.
- Não briguem, por favor. - Interrompeu Vega puxando a orelha dos dois com um sorriso no rosto.
- Hamal, esta é Andrômeda. - Comentou apontando para rosada, que passava a mão na orelha, como se estivesse aborrecida. - E Andrômeda este é Hamal. - Apontou de volta para o loiro, que estava com os braços cruzados.
Os dois se olharam em silêncio por um momento, e logo em seguida viraram para lados opostos, soltando um "hmpf" em uníssono.
Semanas depois, Andrômeda finalmente havia pego um trabalho.
- Eu vou levar esse Vega. - Comentou a rosa confiante.
- Ok, boa sorte. - Respondeu com um sorriso, carimbando o papel. Andrômeda já estava na porta, quando ouviu Vega gritar:
- Ah, leve o Hamal com você.

Caminhava em passos calmos, levando o buquê na mão esquerda. Abaixou-se em frente a uma lápide, onde estava cravado seu nome.
Ficou observando por um momento, em silêncio, mordendo o lábio inferior algumas vezes e fechando o punho em outras, mas a dor da perda não lhe permitia sair do fúnebre lugar sem ao menos derramar uma lágrima diante do túmulo da esposa.

- Olha, esse é o meu trabalho, eu só concordei em te deixar vir porque a Vega me pediu. Mas nem pense que você vai ganhar algo, você vai ficar longe de mim para não me atrapalhar. - Ordenou a rosada.
- Não fale como se eu fosse inútil. - Resmungou o loiro enquanto caminhava com a mala nas costas.
Depois de um certo tempo caminhando por Oak Town, finalmente haviam chegado ao destino.
Andrômeda bateu na porta, e logo uma senhora de idade apareceu.
- Quem são vocês?
- Hm, nós somos magos, viemos por causa do trabalho. - Respondeu Andrômeda com um sorriso alegre no rosto.
- Ah sim, entrem. - Comentou a senhora com um sorriso gentil no rosto.

- Voltei. - Comentou o homem ao entrar em casa e limpar os pés.
- Como foi? - Perguntou uma voz feminina saída dos fundos da casa, com um pano em mãos.
- Ah, tudo normal. - Respondeu o homem, deixando os sapatos na porta.
A mulher o acompanhou até a cozinha, onde se voltou para a pia, lavando os pratos.
- Como ela está? - Perguntou o homem, tamborilando os dedos na mesa.
- Ela está ótima, é uma garota muito calma, não chora muito e quase não dá trabalho, você teve sorte. A maioria das crianças na idade dela choram de meia em meia hora. - Comentou a mulher com um sorriso. - Você pretende começar a treiná-la quando? Afinal, se você não levá-la, eles a tomarão de você e a farão ingerir um lácrima, o que pode ser pior.
O homem apenas deu um suspiro pesado.
- Sei que não tenho nada a ver com o que Andrômeda fez ou deixou de fazer. Mas ela não podia envolver a Seat nisso.
- E o que pretende fazer? Fugir com ela como se fosse um prisioneiro foragido do conselho?
- Não sei ainda, mais tenho que pensar nisso rapidamente. - Retrucou levantando-se da cadeira. A mulher jogou o pano de lado e caminhou até o homem.
- Obrigado Antares, eu não sei nem como agradecer. - Comentou com um sorriso tímido no rosto.
- Ah, não foi nada, é o mínimo que posso fazer por vocês dois. - Respondeu a mulher com um sorriso gentil no rosto.
- Então, até amanhã. - Ele acompanhou-a até a porta, abrindo-a para que ela passasse.
- Até.

- Hamal! Levanta daí e faz alguma coisa! - Gritava Andrômeda fugindo por entre as mechas acinzentadas da velha, ao mesmo tempo em que tentava defender-se.
- Você disse que era seu trabalho e que eu não deveria lhe atrapalhar. - Respondeu o loiro, sentado em uma cadeira lendo um livro com uma xícara de café ao lado.
- Seu imprestável! Venha me ajudar!
- Você me chamou de imprestável, não posso fazer nada. - Respondeu novamente bebendo um gole da xícara.
- Ladrão de meia tigela!
- Já disse que não - Fora interrompido ao ser atacado por uma das mechas do cabelo da mulher que o atingiu acidentalmente após Andrômeda desviar.
A mecha havia o arremessado na parede, fazendo um buraco na forma de seu corpo.
Hamal pendeu a cabeça para frente, ainda preso e um sorriso sádico se formou em seu rosto.
Ele pulou da parede, batendo em sua calça para espantar a poeira e caminhou até ficar próxima a velha em uma distância considerada segura.
- Aí vovó! Olha para cá! - Gritou o homem parado.
A senhora olhou para Hamal e este apenas estalou os dedos, fazendo com que uma tesoura aberta aparecesse diante dos cabelos da mulher e os cortasse.
- M-meu cabelo! - Gritou a senhora antes de desmaiar. O lugar ficou em silêncio por um momento, até Andrômeda se pronunciar.
- O que foi isso? - Perguntou Andrômeda olhando para os lados a procura de algo que pudesse lhe responder.
- Vamos. - Ordenou Hamal, indo em direção à porta da casa. A garota nada disse, apenas o seguiu.

- Sea, onde está você? - Perguntava Antares em um tom zombeteiro, abaixando-se para olhar por baixo da mesa, como se procurasse alguém.
Um riso baixo ecoava dentro do armário, a loira caminhou em passos silenciosos até o até o móvel e o abriu, gritando.
- Achei!
A azulada apenas riu, encolhida dentro do armário. Antares pegou a garota pelos braços fazendo barulhos em sua barriga, fazendo a pequena rir mais ainda.
Ouviu-se a porta da sala se destrancar e ser aberta, o loiro entrava com calma, fechando-a novamente. Caminhou até a cozinha, onde via a filha e a irmã se divertindo juntas, como se fossem mãe e filha.
A garota olhou para trás vendo o pai, desceu dos braços de Antares correndo para ele.
- Pia! - Gritava a azulada, abraçando. O homem abaixou-se para receber o abraço, esfregando a mão em seu cabelo.
- Oi baixinha, como você tá? - Perguntava com um largo sorriso que mostrava os dentes. Levantou-se com a garota no colo, olhando para Antares.
- Está entregue. - Comentou a loira com um sorriso no rosto. Os dois caminharam até a porta enquanto Seat mexia no cabelo do pai.
- Até amanhã. - Comentou o loiro, com um sorriso no rosto.
- Até. - Respondeu a loira, saindo.
Fechou a porta e colocou Seat no chão, caminhando com ela até seu quarto hoje.
- Sim.
- Que bom, fez o quê com a tia tare?
- A gente brincou de se esconder, de uma correr atrás da outra, fomos na cidade...ah eu vi uma moça de cabelo vermelho muito bonita, ela tinha uma marca lilás no braço. A tia tare disse que eram magos de guilda. Pai, o que são magos de guildas? Ao ouvir o que a menina, o loiro engoliu em seco, sabia que aquilo provavelmente seria uma má impressão.
- São pessoas que usam magia para realizar trabalhos e ganham dinheiro com isso. - Respondia colocando a garota na cama e a cobrindo.
- Magia? Como nas histórias?
- Sim, baixinha.
- O senhor já foi um mago de guilda pai?
- Já fui sim, há muito tempo atrás. Agora chega de perguntas e vá dormir.
Antes que o pai apagasse a luz, Seat fez uma última pergunta.
- Pai, eu posso ser uma maga de guilda também?
O homem ficou em silêncio por um momento, mas logo respondeu.
- Pode sim baixinha.

Meses depois Andrômeda estava em seu quarto, desta vez arrumando sua cama, quando alguém bateu na porta. A rosada desconfiou do fato, eram 7 horas da manhã, quem estaria lá a essa hora?
- Já estou indo. - Respondeu.
Após arrumar a cama e uma parte da bagunça, caminhou até a porta e a abriu.
- Quem - Foi surpreendida pelo fato de não só quem estava lá como o que estava segurando. - O que você está fazendo aqui? - Perguntava em um tom sério.
Olhou para os dois lados, como se fugisse de alguém. - lha, eu não estou fazendo isso porque eu quero, eu estava bêbado e eu acabei aceitando um desafio.
Deu um suspiro, olhou para os dois lados, para se certificar de que não havia ninguém lá.
- Ok, entre. - Ordenou puxando sua mãe o levando para dentro.
- Agora me diga, que tipo de desafio era esse. - Perguntou pondo a mão esquerda na cintura, ainda séria.
- O desafio era para que eu comprasse um presente e passasse uma hora dentro do seu quarto.
- Tem certeza que você não roubou?
- Eu já disse que, ah esquece. - Respondeu virando o rosto para o lado, irritado.
Andrômeda sorriu gentilmente, ela sabia que uma hora ele teria que desisitir.
- Então, o que é? - Perguntou apontando para a caixa.
Virou o rosto para ela e em seguida para a caixa, estendendo-a.
- É um livro.
Andrômeda pegou a caixa e a abriu, onde havia um livro azul marinho.
- Obrigado. - Agradeceu a rosada com um sorriso no rosto.
Se dissesse que não havia ficado envergonhado no momento, estaria mentindo, o sorriso de Andrômeda era algo diferente, talvez fosse uma das poucas coisas que o deixasse com as pupilas dilatadas.
- N-não foi nada. - Gaguejou passando a mão atrás do pescoço.
- Agora já pode ir embora. - Mandou ainda com o sorriso.
- Eu não posso ir! - Respondeu quase gritando. - Você não ouviu o que eu disse 5 minutos atrás? Eu tenho que ficar 1 hora dentro do seu quarto!
- O quê? Eu não vou ficar 1 hora olhando para essa sua cara.
- Você não precisa ficar olhando para mim, pode voltar ao que estava fazendo.
- Não mesmo! Você vai infectar o meu quarto.
- Tá me achando com cara de doença?! - Gritou apontando para si mesmo.
- Sim. - Respondeu com total sinceridade.
- Eu não acredito. - Comentou pondo as duas mãos no rosto jogando-o para trás.
- Hm. - Murmurou a rosa, observando-o.
Voltou a cabeça para frente, olhando para a rosada. - O quê?
- Quem propôs esse desafio mesmo?
- Vega.
- Deixa só eu encontrar aquela amarela. - Comentou como se estivesse aborrecida.

- Seat!Seat!Onde você está! Seat! - Gritava a loira desesperada a caminhar pelas ruas de Magnólia, ela não sabia onde a azulada estava, e não conseguia parar de pensar no pior.
As outras pessoas a olhavam como se fosse uma louca, gritando "Seat" pela cidade.
O olhar perdido de Antares bateu na grande árvore onde haviam algumas pessoas, murmurando entre si e apontando para a árvore, a loira não pensou duas vezes, desceu correndo para ver do que se tratava e não ficou muito satisfeita com o que viu.
- Seat...não! - Gritava a mulher desmanchando-se em lágrimas ao ver a azulada presa a árvore, cheia de cortes e hematomas, inconsciente.
---
Haviam se passado dois dias desde que Seat fora encontrada amarrada e inconsciente na grande árvore.
A azulada estava deitada em sua cama, dormindo. O corpo estava cheio de ataduras, e respirava com dificuldade. Porém algo conseguiu chegar a seus ouvidos, fazendo com que acordasse.
Sentou-se na cama, seu corpo ainda doía devido às cicatrizes.
- ... - Murmurava enquanto levantava-se apoiando nas paredes e nos móveis de seu quarto.
Caminhou pelo corredor, seguindo o som que ia ficando mais alto até chegar ao quarto de seu pai.
- Não importa, eu não vou entregá-la para eles.
- Você não pode fugir para sempre.
- Eu vou protegê-la, eles nunca nos encontrarão.
- Não adianta! Você tem que ensinar uma magia para ela! Você não vai poder protegê-la para sempre. E sabe muito bem disso.
Houve silêncio por um momento, até ouvir algo bater contra uma superfície de madeira.
- Faça silêncio, minha filha está dormindo!
- Sua filha?
- Vai me dizer que esqueceu Hamal? Você sabe mais do que qualquer um que a Seat nunca foi filha da Andrômeda.
- Isso não vem ao caso. Ela não vai aprender magia e acabou.
- Você não é imortal Hamal, e sabe muito bem disso. Uma hora ela irá ficar sozinha.
- Eu disse que acabou.
Seat voltou para a cama o mais rápido que pode, o que aquilo significava? Era tudo muito confuso para ela, resolveu esquecer tudo e voltar a dormir.

- Quem diria, os opostos realmente se atraem. - Comentava Vega, com o mesmo sorriso de sempre.
Andrômeda sorriu um tanto envergonhada, ela não gostava muito de ser o centro das atenções.
- Obrigada Vega, a gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã, não é Aron? - Perguntava Andrômeda dando um tapa nas costas do loiro, que quase se engasgou com a água.
- Sim. Sim é verdade. - Respondia com um sorriso no rosto.
- Eu vou deixar vocês dois aí e já volto, não façam nada inapropriado. - Dizia a azulada indo para o outro lado.
Hamal e Andrômeda aproximaram os rostos, como se estivessem falando mal de alguém.
- Essa coisa de fingirmos sermos namorados é um saco. - Murmurou Hamal.
- Nem me fale. Vamos ter que ficar assim por três anos! - Murmurava Andrômeda de volta.

Após quase três semanas de cama, Seat agora já se sentia melhor, estava conversando com Antares, sentada no sofá.
- Quando eu crescer, eu quero ser uma maga de guilda! - Dizia a azulada erguendo os braços.
- Que bom, mas porquê você quer ser uma maga de guilda? - Perguntava Antares com um sorriso gentil no rosto, enquanto acariciava o cabelo dela.
- Porque eu vou ser bonita! - Respondia animada.
Antares riu da resposta da menina. - Mas você não precisa ser uma maga de guilda se quiser ser bonita.
- Não?
- Não. Mas se ainda assim quiser ser uma, terá que aprender uma magia.
- Uma magia?
- Sim, para que você possa ganhar seu prórpio dinheiro ajudando as pessoas.
- Então eu quero aprender uma magia!
- Você tem certeza?
- Tenho.
- Hm, não sei, talvez você seja nova de mais.. - Dizia a mulher pondo a mão no queixo, pensativa.
- Por favor! por favor! por favor! - Implorava a azulada, puxando a blusa da mulher.
- Tudo bem então, eu irei lhe ensinar uma magia, mas saiba que uma vez que se começa a aprender, não pode parar.
- Certo.
- E não conte nada para o seu pai também.
- Tudo bem.
Antares abraçou a garota, levantando-se do sofá. - Você irá aprender na minha casa, para que seu pai não desconfie, e voltará para casa no fim da tarde, será parecido com uma escola.
A azulada apenas assentiu com um sorriso no rosto.

O sino tocava alto na igreja, todos da guilda estavam presentes. Hamal saía pela entrada principal da igreja carregando Andrômeda em seu colo.
Ao chegarem na guilda, houve uma grande festa que durou o dia todo.
Após vários cumprimentos, choros, votos e presentes, o casal finalmente chegou em casa.
- Eu estou morta! - Dizia Andrômeda jogando-se na cama.
- Se realmente estivesse morta, não estaria falando. - Riu o loiro, enquanto tirava os sapatos e o paletó.
- Idiota. - Riu a rosada sentando-se na cama.
- Seu idiota. - Murmurou enquanto segurava o rosto de Andrômeda próximo ao seu.
Andrômeda o empurrou de leve, levantando-se envergonhada.
- Vá para o banho ou eu mesma o levarei lá. - Ordenou a rosada com as duas mãos na cintura e um sorriso no rosto.
- Ok então senhorita eu-mando-no-Hamal. - Respondeu debochando.
- Vai logo. - Empurrou o loiro pelo corredor, o guiando até o banheiro.

Os últimos seis anos da vida de Seat foram dedicados a seu treino psicológico e físico para se tornar uma maga de guilda, e Antares não hesitou em pesar a mão, afinal de contas, não era qualquer magia que a azulada estava aprendendo.
Recentemente, Hamal vinha começando a desconfiar da relação de Seat com a loira, já que a garota demonstrava ansiedade em ver Antares, e toda vez que seu pai perguntava o motivo, ela nunca dizia. Apenas inventava uma desculpa e ia dormir.
Certo dia, Hamal fingiu sair de casa, como sempre faz para saber de fato, o que realmente estava acontecendo. Deixou Seat com Antares e saiu de casa, caminhando até o centro de Magnólia e lá virando a primeira esquerda que encontrou.
- Ele já foi? - Perguntava a mulher olhando entre as cortinas.
- Já
- Então vamos. - Antares pegou as chaves da casa e saiu com Seat, indo para sua casa.
Depois de algumas horas, Hamal começou a voltar para casa e viu que estava tudo fechado, desconfiado, caminhou até a casa de Antares.
- Mais uma vez!
- Sim senhora!
- Se errar fará 100 vezes.
- Sim senhora!
Hamal viu sua filha formar uma bolha negra a sua frente com certa facilidade e arremessá-la em Antares, que cortou a bolha ao meio.
Furioso, o home não pensou duas vezes, entrou na casa pela janela e caminhou até onde as duas estavam.
- O que significa isso?
- Pai?
- Hamal?
- Seat já para casa. - Ordenou o pai.
- Espera pai eu-
- Sem mas, para casa, agora!
- Ei ei - Interrompeu a loira. - Ela não estava fazendo nada de errado pelo que eu saiba.
- Não estava? Você estava ensinando magia a ela, magia.
- E o que tem de mais? é uma escolha dela aprender ou não.
- Uma escolha dela? Foi uma escolha dela aprender com você Antares? Eu disse que não era para ela se envolver com magia.
- Você não tem que privar a menina do que ela realmente quer, foi uma escolha que ela fez. Você não pode protegê-la para sempre e sabe muito bem disso.
- Você está sempre dizendo asneiras Antares, vamos, Seat, deixe esta mulher louca para trás. - Respondeu o homem caminhando em direção a azulada com o braço estendido quando Antares pôs o braço dela na frente.
- Só por cima do meu cadáver.
- Isso é um desafio?
- Gente, por favor... - Murmurava Seat numa tentativa de acalmar os ânimos.
- Se quiser desistir, ainda há tempo.
- Você vai pedir perdão de joelhos.
---
Os dois já lutavam a algum tempo, mas nenhum se cansava ou aparentava fraqueza.
Antares estava se preparando para lançar outro ataque quando sentiu algo em seu pé.
- Uma cobra? Poupe-me Hamal, o que uma cobra pode fazer contra mim? - Ironizou a loira, cortando a cabeça da cobra com uma rajada fraca. Ela olhou novamente para Hamal, que ria dela, e então se irritou.
- Cansei de brincar com você Hamal. Secret art...
Ao ouvir, Seat arregalou os olhos.
- Tia não!
- Blessing of Boreas! - Uma rajada de penas negras atropelou o loiro, erguendo o para o alto e em seguida se desfazendo.
- O-o que aconteceu com ele?! - Perguntava a azulada horrorizada. Antares caminhou lentamente até a azulada e pôs a mão em seu ombro.
- Todo o oxigênio do seu corpo foi retirado, sem isso, o sangue dele se tornou ácido e corroeu todo o corpo.
Seat ajoelhou-se no chão, chorando, seu pai havia sido morto por sua tia e ela não havia feito nada em relação a isso.
Antares então tossiu sangue e pôs as duas mãos contra o tórax, Seat olhou para cima e logo levantou-se para ajudá-la.
- Seat...me deite. - Dizia a mulher com um pouco de sangue no canto da boca.
A azulada a deitou no chão ainda chorando.
- Tia por favor não morra.
- Seat, eu sinto muito por seu pai...por favor me perdoe. - Pedia a mulher tossindo novamente.
- Você deve fugir do martelo e encontrar a garota dos olhos de tigre. Lá estará a salvo.
- Tia por favor.
- Eu te amo Seat.

Era um dia como qualquer outro, todos bebiam animados, Vega trabalhava e Sirius olhava o quadro de missões.
Andrômeda entrou na guilda, e todos a receberam muito bem.
- Vai para onde Andrômeda? - Perguntava Vega enquanto secava um copo com um pano.
- Eu vou ir falar com o mestre, coisa rápida.
- Boa sorte.
- Haha, obrigada.
A rosada subia degrau por degrau da escada de madeira, um tanto apreensiva. Bateu na porta, e o mestre logo a chamou.
- Olá Andrômeda. O que deseja?
- Mestre, eu quero sair da guilda.
♚ Capítulo 2 ♛ (era para ser legal, mas..)
Seat acabou entrando para uma guilda, onde tempos mais tarde sua mestra a deixou no comando sem data para retorno, o que abalou muito a garota. Meses depois a mesma retornou porém com a proposta de que Seat a acompanhasse e deixasse a guilda. Mas a garota não quis, numa batalha contra sua mestra, ela acabou perdendo e foi levada para a tartarus, onde fora posta em uma cápsula e sua mentalidade assim como seu corpo foram distorcidos, transformando-a num neo demônio.
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Mensagem por Scarra Seg Dez 15, 2014 2:04 pm

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