ϟ Alpheras Missions ϟ

Nome:Bar Rescue
Um dos bares mais famosos de Oak Town está prestes a falir, sua missão é ajudar o dono do bar reparando-o e divulgando a reabertura.
Recompensa:2.000 Jewels

Caminhava pelas ruas de Oak Town perguntando sobre o bar informado no papel, mas ninguém parecia conhecer.
- Não acredito que isso seja algum tipo de brincadeira. - Murmurava sozinha até me bater com algo.
- Ai! - Disse pondo a mão na testa. Olhei para frente e vi uma porta de vidro empoeirada, se encostasse o rosto poderia ver um balcão velho emadeira e várias cadeiras quebradas, cacos de vidro e essas coisas. Havia encontrado o lugar,só faltava o dono.
Perguntei a uma mulher que passava por ali ocasionalmente, e ela me informou onde o tal homem morava.
Quatro casas depois do bar, bati na porta e o homem veio me atender.
- Olá,você é o dono daquele bar? - Perguntei apontando para onde o bar ficava.
- Sim - respondeu o homem. - Sou, algum problema?
- Eu vim lhe ajudar. - Respondi mostrando o papel. O homem logo abriu um sorriso, e abru espaço para que pudesse entrar. Conversamos por um bom tempo e dei algumas dicas para ele, em troca de hospedagem pelo tempo que ajudaria a reconstruir o bar.
Diariamente eu e a família do homem límpavamos e reconstruíamos o bar. Cerca de um mês o bar parecia novo em folha.
- Bar Miyaki!Venham conferir! Reabertura! - Gritava entregando folhetos para as pessoas na rua, obivamente algumas nem se importavam ou não pareciam se importar. Quando o relógio da cidade bateu 17:00 voltei para o bar. Me deparei com vários carros e uma grande movimentação no interior do bar. Vi o dono saindo pela porta da frente quando o mesmo me viu e correu para me abraçar.
- Muito obrigado garotinha, muito obrigado mesmo.
- Er..de nada.. - Dizia tentando respirar.
Ele me entregou meu pagamento, ali mesmo. Até me ofereceu uma bebida, mas eu recusei, precisava voltar para a guilda o mais rápido possível, provavelmente por Scarra estar preocupada comigo.

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Nome:Candybar
O dono de uma loja de doces está preocupado; Toda noite seus doces mais famosos somem da loja sem rastro algum. Sua missão é passar a noite na loja o descobrir o responsável.
Recompensa:2.000 Jewels

Hoje era um dia importante: iria fazer minha primeira missão. Obviamente eu iria receber uma recompensa, essa história de ser maga de guilda até que poderia render bastante no final das contas. Chegue perto do fim da tarde ao local indicado, uma loja grande em tons pasteis de rosa,verde e azul. Ao entrar na loja um enorme balcão com todos os tipos de doces, o cheiro era inebriante, mas eu precisava me controlar para não voar em todos aqueles doces. Me aproximei do balcão e toquei o sono, em poucos segundos alguém veio me atender.
- O que deseja? - Perguntava um senhor com um chapéu branco na cabeça em formato de confeiteiro.
- Vim conversar sobre o desaparecimento de seus doces. - Disse mostrando o papel da missão. O semblante do homem mudou quase que instantaneamente. Ele saiu por trás do balcão e sentou-se em uma das mesas.
- quando foi que esses ataques começaram? - Perguntei repousando as duas mãos sob a mesa, cruzando os dedos.
- Não tem muito tempo, duas semanas acredito. - Dizia o homem meio preocupado. - Toda noite eu deixava uma fornada pronta, pois esses doces demoram bastante para ficar prontos, quando eu chegava pela manhã eles já não estavam mais aqui. Tenho perdido muitos clientes por isso.
- Mais alguém além do senhor tem a chave da entrada ou dos fundos?
- Não. Acredita que possa ser alguém de dentro da doceria? - Perguntava o homem me olhando como se buscasse alguma esperança nos meus olhos.
- Não sei dizer. Vou passar a noite aqui e descobrir o que de fato está havendo. Pode ficar tranquilo senhor, pela manhã o ladrão irá aparecer na porta de sua casa. - Disse logo me levantando da cadeira.
- Muito obrigado senhorita. Muito obrigado mesmo. - Dizia o senhor apertando e sacudindo minha mão. Ele pegou o chapéu de volta e o pôs na cabeça, voltando aos fundos da loja.
eram 19:00 e a loja já havia fechado. Comprei uma corda para laçar o ladrão caso tentasse fugir e fiquei sentada no chão, embaixo da caixa registradora, esperando algum movimento. O único que podia ouvir era o da cidade que aos poucos ia adormecendo.
A lua já estava alta quando ouvi um barulho vindo dos fundos da loja, como se fosse uma porta destrancando. Decidi esperar e ver quem iria aparecer. Por baixo da caixa eu podia ver pernas finas em uma calça preta e um tênis marrom, a fornada que roubavam toda noite não ficava muito longe da caixa registradora. Aproveitei para amarrar a corda em um dos pés e deixá-lo pensar que iria fugir sem ser notado mais uma vez. Quando o mesmo chegou perto da porta dei um puxão que todos os doces se espatifaram no chão, um desperdício. Me levantei ainda segurando a corda e o puxei mais para perto, enquanto o que agora era um garoto tentava fugir.
- Ei me solta! - Protestava o garoto moreno.
- Se eu soltar você irei ter perdido minha noite por nada. - disse me abaixando para perto dele e o enrolando em toda a corda, esperando o dia amanhecer.
Logo no início da manhã, bati na porta do senhor, não pergunte como descobri, aparentemente havia o endereço de sua casa em um dos livros de receitas no fundo da doceria, o senhor abriu, ainda meio sonolento.
- Momo?! - Exclamou o senhor, surpreendido.
- Conhece este garoto senhor? - Pergunto puxando o pela corda.
- É meu filho! - Dizia o homem correndo para desenrolá-lo da corda.
Foi uma história um tanto complicada, mas pelo que entendi, o garoto havia sido acostumado com os doces de pequeno, e o pai não queria fazê-lo para ele, então fez uma cópia da chave e começou a roubar os doces, o que explicava o fato de ele estar começando a engordar.
Agradeci a recompensa e voltei para a guilda, pronta para outra missão.

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Jogo de xadrez
Um famoso jogador de xadrez está desafiando qualquer um a vencê-lo em uma partida na sua casa. O problema é que quem vai não volta. Aceite o desafio e descubra a verdade por trás do desaparecimento das pessoas.
Recompensa:4.000 Jewels

Hoje a missão seria diferente. Eu iria me disfarçar e entrar em uma mansão em que diziam que quem entrava não saía mais.
Sim eu poderia ir diretamente desafiar o tal homem, mas isso seria muito previsível, além de que não poderia usar o veneno que havia me custado tão caro.
Caminha pelas ruas agora já perdendo sua movimentação aos poucos conforme anoitecia, eu atraía muitos olhares pela roupa que estava usando, uma roupa de empregada.
Pulei o portão e corri até os fundos da casa por meio das árvores, tomando cuidado para não ser vistas pelos guardas ali dentro.
Vestida de empregada,consegui adentrar a cozinha perto da hora do jantar. Sim eu atacava apenas a noite porque era o horário mais fácil para mim. Passando por entre as demais empregadas, me aproximei do corredor onde procurava o alvo para identificação.
Haviam muitas pessoas lá dentro, homens,mulheres,jovens e crianças, todos com um semblante triste e desanimado, enquanto o tal homem se embebedava de vinho em seus aposentos por simplesmente ser o melhor em um jogo e obrigar os que perdiam para ele serví-lo para sempre.
Voltei para a cozinha rapidamente, sempre de olho no preparo do jantar. Quando tive espaço suficiente me aproximei do vinho e despejei o veneno na garrafa,sacudindo-o logo em seguida. Perto das 20:30 pude ver o jantar sendo levado  por alguns dos empregados para  sala de jantar, onde provavelmente o homem estaria esperando faminto enquanto esfregava o chão. Segundos depois os empregados voltaram, não eram nem 5 minutos e ouviu-se um grito. Corri para o salão junto das demais pessoas, onde havia um corpo jogado por cima da mesa. Sem hesitar gritei:
- Estamos livres!
Todos olharam para mim por um momento, porém logo se dispersaram fugindo. Retornei a casa de onde constava o endereço da missão e peguei minha recompensa, logo voltando para a guilda.

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Nome:Falso curandeiro
Descrição:Um curandeiro vem fazendo várias vítimas. De porta em porta vai oferecendo seus serviços e ao adentrar logo faz a vítima desmaiar roubando seus pertences. Fale com uma das vítimas mais recentes e descubra o próximo alvo. Cuidado, pois o curandeiro é usuário de sleep magic.
Recompensa:4.000 Jewels

Hoje eu iria visitar uma família que havia sido vítima de uma tragédia recente; Um falso curandeiro havia ludibriado uma família de 4 pessoas e roubado a maioria de seus pertences, incluindo jóias e dinheiro.
Bati na porta da casa em que o endereço era informado, esperando que alguém viesse me atender. Uma mulher de vestido listrado atendeu a porta.
- Bom dia senhorita, eu vim aqui por causa do roubo de seus pertences pelo falso curandeiro. - Dizia mostrando o papel e logo o guardando no bolso.
- Ah claro, entre. - Dizia a mulher ruiva abrindo espaço para que pudesse entrar.
A casa era bem aconchegante, havia um sofá com uma colcha multicolorida e uma mesa pequena de vidro á sua frente, com uma grande lareira recostada na parede. Me sentei em um canto do sofá enquanto a mulher ruiva voltava da cozinha com duas xícaras de chá em uma bandeja. Agradeci o chá e comecei a conversar.
- Quando ou como vocês encontraram esse curandeiro? - Perguntava bebericando o chá.
- Nós sempre fomos meio céticos entende? Um de meus filhos estava muito doente e não sabíamos o que fazer, afinal ele piorava a cada dia. Quando aquele homem apareceu, parecia ter caído do céu. Se aproveitou de nossa fraqueza e roubou tudo o que tínhamos. - Contava a mulher começando a chorar e pondo as mãos no rosto.
Bebi mais um gole do chá, quase ignorando o desespero da mulher.
- Você se lembra das vestes ou do rosto dele? Isso pode ajudar. - Perguntei pondo a xícara na mesa.
- Ah sim, ele usava um par de óculos pequenos e escuros, seu cabelo era acastanhado e ele usava uma espécie de vestido laranja com mangas longas que iam até as mãos, se me lembro bem, ele nunca tirava o óculos e andava sempre descalço. - Dizia a mulher enxugando as lágrimas com um lenço.
- Eu não posso trazer seus pertences de volta, mas com certeza a senhora não irá mais ouvir sobre este homem. - Disse e levantando do sofá e deixando a casa. Pelas informações que a mulher havia me dado, não seira muito difícil de encontrá-lo a menos que já houvesse fugido para outra cidade.
Decidi caminhar pelas ruas mais movimentadas com o intuito de obter mais informações, mas parece que aquela mulher ruiva havia sido uma das primeiras vítimas em Magnólia.
- Curandeiro e cartomante!Venha ler sua sorte!Curamos sua maldição!Curandeiro e cartomante! - Dizia uma voz entrecortada por um sino.
Segui a voz sem quase acreditar na provável sorte grande que havia tirado, virei em uma esquina um pouco longe de onde havia começado e me deparei com o falso curandeiro oferecendo seus "serviços" novamente.
- Olá garotinha, o que deseja? - Perguntava o homem olhando para mim com aquele baralho sobre uma caixa de tomates.
Rapidamente entrei na jogada dele, criando uma armadilha.
- Eu trabalho nas ruas todos os dias para ajudar meu pai e minha tia que estão doentes. Ouvi dizer que você pode curar qualquer coisa. Você pode ajudar eles? - Perguntei com uma voz triste e infantil. O homem me olhou da cabeça aos pés desconfiado e logo levantou-se.
- Tudo bem então, me mostre onde é a sua casa. - Dizia o falso curandeiro com um sorriso em sua face.
Agradeci ao homem e peguei sua mão guiando-o através das ruas até a casa onde morava antigamente.
Voltar a aquele lugar me trazia várias lembranças que me faziam se sentir velha.
Conforme andávamos para mais perto, percebi que o curandeiro tentava recuar devido ao local não chamar tanta atenção, porém eu continuava o puxando mais para perto, até que houve um momento em que ele soltou-se.
- Olha eu acabei de lembrar que tenho algo para fazer - dizia afastando-se e olhando para os lados como se fugisse de alguém.
Peguei sua mão de volta, agora segurando-a com as duas mãos. - Mas o senhor disse que ia me ajudar. - Dizia com a mesma voz infantil de antes.
- É eu sei, mas eu tenho que ir. - Respondia soltando a mão novamente, agora se afastando mais rápido.
- Por favor moço. - Dizia me aproximando dele, enquanto o mesmo tentava correr.
- E eu sei mas foi mal! - Disse o homem começando a fugir.
Não estava disposta a perder minha caça nem de longe, num movimento rápido ergui uma das mãos.
- Gravity! - Gritei apontando para o falso curandeiro. Uma aura dourada começou a percorrer seu corpo, elevando-o a 10 metros do chão.
- Ei! Você me enganou! Me tire daqui! - Protestava o homem se mexendo como se procurasse algo no que se agarrar.
- Você enganou bem mais gente que eu. - Respondi me aproximando procurando uma corda no chão.
Pelo canto do olho pude ver que ele se preparava para lançar um ataque contra mim.
- Se você fizer o que eu estou pensando, você irá flutuar até o sol. - Disse pegando uma corda e começando a formar um laço.
O homem logo desistiu após a ameaça, estendi a mão novamente e o abaixei até uma altura segura, onde amarrei suas mãos e desfiz a magia.
Puxando o falso curandeiro pela corda, levei-o até a casa da mulher ruiva que chorou de alívio e felicidade. Peguei minha recompensa, voltando para a guilda.

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Nome:O harém perdido
Descrição:Uma ilustre figura vem causando espanto entre as mulheres de Magnólia; Uma jovem rica vem procurando um marido para se casar, porém quem entra na mansão nunca mais é visto. Entre disfarçado e descubra o que está acontecendo, pois os empregados dizem que a jovem ama possui charm magic.
Recompensa:4.000 Jewels

O casamento é uma das cerimônias mais esperadas por uma mulher durante toda a sua vida.
Dei várias voltas ao redor do meu busto com uma faixa larga e branca, amarrando-a logo em seguida. Pus a camisa branca por dentro da calça junto com uma adaga e cortei meu cabelo na altura do pescoço. Só por esse ato sei que Scarra iria me repreender e quem sabe até me por de castigo, mas era preciso para aquela missão.
Vestir-se em trajes masculinos era difícil para mim, uma vez que parecia um garotinho devido a minha altura. Para isso usei botas com salto por dentro da calça até ficar á altura de um adolescente.
Com uma espada falsa embainhada a tira colo, caminhava pelas ruas de Acalypha até a mansão que seria meu principal alvo.
Minha missão era ir até a mansão de uma mulher rica que já se encontrava em idade para casar, porém cada pretendente que por lá aparecia jamais voltara. Isso me lembrava o jogador de xadrez que prendia seus adversários em sua mansão e os obrigava a se tornarem seus empregados.
A entrada da mansão era completamente aberta, não havia qualquer vigilância no local, mas ninguém parecia dispor-se a entrar no recinto.
Chegando mais ao interior, um trono havia sido instalado a frente, onde uma garota, que aparentava ter 14 ou 15 anos estava sentada sendo servida por alguém que deveria ser um dos homens que haviam desparecido.
Ajoelhei-me perante a garota que empurrando o homem para o lado ordenou-me.
- Você que se aproxima e chega a meu palácio. Apresente-se.
Logo ergui meu rosto, olhando-a. Ela usava um vestido cor de vinho e possuía a pele branca como neve, os cabelos negros trançados e olhos azuis intensos.
Devo admitir que fiquei com um certo ciúme do tom de azul dos olhos da garota, afinal aquele azul era o meu favorito.
Engrossei a voz, havia treinado por tanto tempo como deixar a voz grossa e experimentado todo tipo de receita louca. Agora era a hora de ver os resultados.
- Me chamo Sirius mylady. - Disse olhando-a nos olhos. - Vim de um lugar distante, ouvi que estava atrás de um pretendente e acredito ser o mais indicado.
O rosto da garota havia ficado vermelho na hora, ela não sabia o que dizer. Apenas sacudiu a cabeça recompondo-se e levantou-se vindo até mim.
- Você me parece bem interessante. - ela dizia agora segurando meu queixo e forçando a me levantar.
- Levem-o a um quarto, ele será meu novo hóspede esta noite. - Dizia a garota caminhando de volta ao trono.
Fui levada meio a contragosto por dois homens que não pareciam estarem lá muito satisfeitos com a escolha da jovem dama. No quarto, havia uma roupa formal e um bilhete dobrado em forma de rosa, o qual estava sob o bolso da camisa. Peguei o tal bilhete desdobrando-o.
"Esta noite haverá um baile somente nosso. O jantar será ás 20:00, vista esta roupa e me espere no salão."
Dobrei o bilhete e o guardei no bolso, logo dando um sorriso, Me aproximando da janela, porém eu não poderia me desviar de meu real objetivo.
A noite chegou como num piscar de olhos, no banheiro despi-me e  tomei um rápido banho. A hora chegara com calma e eu não possuía pressa alguma,minhas mãos já haviam derramado muito sangue, então não era nenhuma novidade para mim.
Pus a adaga por dentro da calça, escondendo seu cabo por trás da camisa branca, cobrindo-a. Calcei os sapatos e assim que terminei de pentear o cabelo, bateram na porta e a abriram logo em seguida.
- Está na hora. - Disse um dos soldados. Me levantei e acompanhei até a sala de jantar, onde a garota já me esperava.
Sentei-me á mesa, logo ouvindo ela começar a falar.
- Esta é sua primeira prova. Deverá me mostrar como se porta á mesa durante um jantar formal. Se passar sua segunda prova ocorrerá ainda hoje.
Assenti com a cabeça, começando a comer a entrada, sempre comentando sobre a decoração e textura dos pratos.
É nestes momentos que percebo como Antares foi importante para mim, se ela não houvesse me obrigado a ler todos aqueles livros, eu certamente não saberia o que fazer naquele momento.
Ao fim do jantar, quando terminei de comer a sobremesa, fui aplaudida pela jovem dama.
- Excelente. - Elogiou a mulher. - Você terá uma pausa de 15 minutos antes de começar sua próxima prova. Se prepare. - Comentou logo saindo da mesa.
Permaneci sentada por um momento, esperando o início do baile. O frio da adaga contra a minha pele me incomodava um pouco.
Minutos depois um dos guardas voltou para me levar.
O salão era enorme, várias janelas que iam do chão ao teto, um candelabro feito de puro cristal e uma música ambiente digna de um casamento.
- Sente-se preparado? - Perguntou a jovem dama, agora ela usava um vestido turquesa com um decote em U.
- Já nasci preparado my lady. - Respondi pondo a mão esquerda em sua cintura e a outra em seu ombro.
Conduzi-a pelo salão dançando valsa, em determinado momento , quando a jovem deu um giro, não perdi tempo e saquei a adaga, atravessando-a logo em seguida.
Olhou para o vermelho de seu sangue manchar o vestido esverdeado e olhou para mim em seguida.
- Você... - Foi a última palavra que disse antes de desmaiar. Os guardas que ali estavam vieram correndo em minha direção, sem perder tempo ergui sua mão esquerda revelando um anel dourado com uma pedra azul encrustada.
Os guardas pararam de correr, desorientados. Expliquei-lhes o ocorrido e disse que estavam livres, porém eu precisava encontrar alguém antes.
- Charles Silvier? - Pergunto olhando os guardas. - Charles Silvier?
Um garotinho vestido de cozinheiro apareceu dentre os demais homens, ele possuía cabelos loiros e olhos azuis.
- Meu nome é Seat. Eu vim para resgatá-lo e lavá-lo de volta a sua família.
Escoltei-o da mansão até sua casa, onde os pais abriram a porta ainda pela madrugada e o receberam.
Ao receber a recompensa, percebi que ainda estava com a adaga em mãos. Observei-a por um momento, ainda suja de sangue e a larguei ali no chão, voltando assim para a guilda.

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Nome:Falsa Arte
Descrição:Um homem está se passando por vendedor de obras, porém as que vende são falsificadas por outro homem. Vá e descubra quem está por trás deste feito.
Recompensa:6.000J

Obras de arte nunca foram meu forte. Sim eu admirava a beleza dos quadros e seus pintores, mas não entendia nada sobre a época a que pertencia ou o seu valor.
Minha missão basicamente era descobrir um homem que estava sendo apontado como um falso artista. Mas eu não fazia a menor ideia de como resolver.
Fui até a casa da compradora mais recente, a qual havia feito o pedido da missão. Bati na porta esperando que alguém atendesse. Minutos depois uma jovem loira apareceu.
- Sim?
- Olá, eu vim por causa da missão. Os falsos quadros certo? - Perguntei mostrando o papel e guardando-o logo em seguida.
- Ah, sim. Entre. - Disse a mulher abrindo espaço para que eu entrasse,
Sentei me no sofá, de frente para a jovem loira. Eu não estava com vontade de perder tempo então fui log direto ao assunto.
- Como a senhora descobriu sobre os quadros falsos? - Perguntei.
- No momento em que uma colega me visitou e me disse que possuía o mesmo quadro em casa.
- E o que leva a senhora a crer que o pintor original não fez o mesmo quadro para duas pessoas?
- Porque ele morreu em 1780.
- Ok. - Respondi, dando um suspiro. - Eu tenho um plano: se a senhora tiver algum dia livre, podemos ligar para o vendedor e dizer que sou uma parente sua querendo comprar um quadro, mas que para isso eu gostaria de ir na casa do artista.
Uma semana depois da primeira visita, lá estava eu novamente, agora em trajes belíssimos e com um sotaque de terras distantes.
- Chegamos. - Disse o homem gordo parando o transporte frente á uma casa comum.
Descemos da carruagem; Eu, a jovem a moça e o homem. Ao bater na porta, um garoto que parentava possui 18 anos, alto e com um porte atlético abriu-a.
- Hanger! - Exclamou o garoto. - E...?
- Cassiopeia e Pers. - Completou o homem. - Elas vieram comprar mais quadros.
- Ah, claro. Entrem. - Respondeu o garoto. Logo abrindo espaço para que entrássemos. - Se soubesse que haveriam visitas hoje...
Enquanto Pers distraía os dois com a conversa, tratei de procurar sorrateiramente o lugar onde as falsificações eram feitas. Minutos depois encontrei a sala.
- Senhores e senhorita? - Perguntei, na frente da porta. - Poderiam me dizer o que significa isso? - Abri a porta mostrando o quarto cheio de tintas e quadros caríssimos que nem deveriam estar lá.
- Pers, você poderia procurar uma corda para mim? - Perguntei já estendendo uma das mãos.
- Espera! Nós podemos explicar! - Dizia o garoto. Elevei-o ao teto da casa, enquanto prendia o outro homem no chão.
- Vocês estão presos por falsificação de arte.
Pers trouxe a corda, não perdi tempo e logo os amarrei.
- Obrigada. - Agradeceu Pers me entregando a recompensa.
- Não foi nada.

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*Dá seis passos para trás*

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